Em Itaju do Colônia, a possível expulsão de William Pacheco do MDB não altera sua condição de primeiro suplente do partido. De forma equivocada, o presidente municipal da sigla e candidato derrotado nas últimas eleições, Valério Aguiar, articula a retirada de Pacheco com o objetivo de abrir espaço para que o segundo suplente, o Cacique Nito, possa assumir uma eventual vaga na Câmara, caso o vereador titular, Lairton, se afaste por motivos de saúde.
No entanto, juridicamente, a estratégia não se sustenta. William Pacheco somente perderia sua posição de primeiro suplente caso tivesse solicitado sua desfiliação voluntária do partido — o que não ocorreu. Jurisprudências consolidadas em diferentes tribunais eleitorais têm resguardado o direito do suplente eleito de permanecer na linha sucessória mesmo em casos de expulsão, garantindo sua prerrogativa de assumir o mandato quando cabível.
Dessa forma, mesmo diante da movimentação interna promovida por Valério Aguiar, a condição de William Pacheco como primeiro suplente permanece assegurada.
