A interdição da Ponte do Rio Jequitinhonha, localizada na BR-101, tem provocado sérios transtornos logísticos, prejuízos econômicos e impactos diretos na mobilidade de milhares de pessoas no sul e extremo sul da Bahia. Diante da gravidade da situação, a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (AMURC) e o Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA) encaminharam ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) cobrando esclarecimentos sobre os motivos da interdição, prazos de recuperação e medidas emergenciais de trafegabilidade.
A ponte é um dos principais corredores para o escoamento da produção agrícola e circulação de mercadorias na região. Também é rota essencial para ambulâncias, transporte escolar e acesso a serviços públicos fundamentais. A ausência de comunicação oficial por parte do DNIT tem gerado forte preocupação entre os gestores municipais e prejuízos econômicos crescentes.
O prefeito Paulo do Gás, eleito presidente do CIMA, destacou a urgência da situação:
“Estamos enfrentando um verdadeiro colapso na mobilidade regional. Precisamos de respostas imediatas e de ações concretas para reestabelecer o tráfego e evitar prejuízos ainda maiores à população.”
Já o presidente da AMURC, Eldes Fontes, reforçou a importância do diálogo com o governo federal:
“A interdição de uma ponte estratégica como a do Rio Jequitinhonha exige transparência, planejamento e prioridade. Os municípios não podem ser penalizados pela falta de manutenção e pela lentidão nas decisões.”
As entidades defendem, além da reabertura segura da ponte, a criação de um plano emergencial de tráfego e um cronograma permanente de manutenção das rodovias federais que cortam o território baiano.