Na última quarta-feira (6), a sessão da Câmara de Vereadores de Ilhéus foi marcada por um episódio alarmante e condenável. A vereadora Enilda Mendonça (PT) relatou ter sido vítima de agressão por parte de um colega durante a reunião, recebendo um tapa. A gravidade do incidente exige uma resposta contundente diante do suposto agressor, identificado pelo Site Fábio Roberto Notícias como o vereador Tandick Resende.
A parlamentar Enilda Mendonça foi incisiva em seu pronunciamento no grande expediente, declarando: "...ninguém toca no meu corpo sem a minha permissão, e ainda dizendo coisas. Quero deixar isso registrado, senhor presidente. Respeito cada colega aqui, e devolvo o mesmo respeito que eu tenho de volta. Portanto, peço aos meus colegas que me respeitem. O que eu sofri hoje tem nome e sobrenome, é violência..."
A acusação de violência, revela a gravidade do suposto comportamento do vereador Tandick Resende. O artigo 147-A do Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão de 6 meses a 2 anos, além de multa, para quem perseguir alguém reiteradamente, ameaçando sua integridade física ou psicológica.
O clamor da sociedade é por justiça e medidas firmes contra qualquer forma de violência e abuso de poder. Com todas essas denúncias vindo a público, a população exige ações enérgicas, instando os vereadores a entrar com um processo de cassação. Além disso, clama por investigações rigorosas e, se confirmados os fatos graves, a prisão do parlamentar.
A mulher tem o direito de não sofrer agressões, seja no espaço público ou privado, e merece respeito. Ações como essas, especialmente quando praticadas por representantes públicos, não podem ser ignoradas. É crucial divulgar amplamente essa matéria para garantir que medidas sérias sejam tomadas, impedindo que a voz das mulheres seja silenciada e que agressões e assédios fiquem impunes. Justiça e respeito devem prevalecer.